Escolho um novelo de linha e começo a tecer os meus sonhos.
Seguro as agulhas nas minhas mãos, deixo que a linha que se entrelace para dar forma aos objetos por mim desejados:
– umas asas para voar sem destino e hora para voltar
– um vestido mágico para dançar até a noite acabar
– um bule de porcelana com chá quente servido pela minha avó, que sentada na sua cadeira da sala, vai tecendo os seus sonhos (para mim).
O novelo chega ao fim.